Perguntaram de uma feita a George
Patton, o destemido general da Segunda Grande Guerra, se alguma vez sentiu medo
antes de uma batalha.
- Sim, respondeu, muitas vezes sentia
medo antes de entrar num combate importante e, não raro, durante o próprio
combate. Mas, acrescentou, “eu jamais peço conselho aos meus medos”.
Se você experimentar sentimentos de
insucesso – medo e ansiedade – antes de algum empreendimento importante, como
vez ou outra acontece a todos nós, isso não deve ser considerado como “sinal
infalível” de que você vai fracassar. Tudo depende de como você reagirá a eles,
e de que atitudes tomará. Se lhes ouvir, obedecer e “pedir conselho”, você
provavelmente fracassará. Mas não é necessário que tal aconteça.
Primeiro de tudo é mister compreender que os sentimentos de fracasso – medo, ansiedade e falta de confiança – não tem origem num oráculo divino. Nem estão escritos nas estrelas. Não são algum testamento sagrado. Nem constituem indicação de um destino rígido e inamovível, a significar que o malogro está decretado e decidido.
Eles nascem em sua própria mente.
Indicam apenas quais são suas atitudes mentais – não os fatos exteriores que
estão articulados contra você.
Significam que você está subestimando
sua capacidade, superestimando e ampliando as dificuldades que o defrontam, e
reativando lembranças de fracassos em vez de memórias de êxitos passados. Não
representam a verdade quanto a acontecimentos futuros, mas apenas sua própria
atitude mental a respeito desses acontecimentos.
Sabendo isso, está em seu poder aceitar,
ou rejeitar tais sentimentos de insucesso, obedecer-lhes e pedir-lhes conselho,
ou, pelo contrário, ignorar-lhes as recomendações e ir avante.
Livro: Liberte sua personalidade – Maxwell Maltz
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